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Política Entrevista ao O Presente

“Vivem querendo me cancelar. Destruíram o empresário, mas não o médico. Sobrevivi e sigo trabalhando”, diz Fumagali

Em uma entrevista repleta de emoção, ele fez considerações a respeito do fechamento do seu hospital, teceu críticas à Justiça, falou da sua candidatura a deputado estadual, avaliou o desempenho dos representantes políticos de Marechal Rondon, diz que tem um projeto para o município, não descartou se candidatar a prefeito em 2024 e enalteceu o seu carinho e gratidão pelo povo rondonense

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Figura bastante conhecida no meio político e no setor de saúde de Marechal Cândido Rondon, o médico Italo Fernando Fumagali está de volta ao cenário eleitoral, desta vez como candidato a deputado estadual pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB).

Em visita ao O Presente, nesta semana, Fumagali falou das suas bandeiras de campanha e do trabalho que pretende desenvolver se eleito deputado.

Vereador por cinco mandatos em Marechal Rondon, ele não descarta a possibilidade de concorrer para prefeito nas eleições de 2024. “Se eu estiver vivo e com saúde, não posso negar, por que não?”, declarou.

Revelou, inclusive, que tem um projeto para o município. “É claro que não vou entregar o meu projeto para os medíocres depois dizerem que a ideia é deles”, enalteceu.

Prestes a completar 80 anos, Fumagali demostra disposição em ajudar a comunidade e retribuir o carinho e o respeito que conquistou junto a muitos rondonenses na sua trajetória política e profissional. “Trabalhar pelo povo de Marechal Rondon, da minha parte, é uma obrigação, porque eu sempre fui muito bem recebido pelo povo. Tenho que retribuir”, enfatizou.

Em uma entrevista repleta de emoção, o médico disse que o fechamento do Hospital Fumagali, em 2014, foi uma injustiça feita com o povo rondonense. “Meu hospital foi fechado por injustiça, por banditismo de algumas pessoas que tinham o poder de decisão. (…) Sofro discriminação dos encarregados da jurisdição de Marechal Rondon. Aquilo que vocês veem lá em cima, do Supremo Tribunal Federal assumir lado contra o presidente Bolsonaro, isso também acontece aqui. Aqui a Justiça também tem lado. Em Marechal Rondon a verdadeira Justiça desapareceu”, destacou.

Italo Fumagali: “Meu hospital foi fechado por injustiça, por banditismo de algumas pessoas que tinham o poder de decisão” (Foto: Sandro Mesquita/OP)

Confira abaixo os melhores momentos da entrevista:

O Presente (OP): A sua candidatura a deputado estadual foi deferida pela Justiça Eleitoral? Segundo consta, o senhor estaria inelegível até junho de 2024 por supostas irregularidades nas contas do Legislativo Municipal de 2001, quando foi o presidente da Câmara.

Italo Fumagali (IF): Teremos, possivelmente, a liberação da minha candidatura. As causas levadas para a impugnação não têm sustentação. Foram pretextos de adversários nossos, que, inclusive, com essa tentativa, me homenagearam. Significa que têm medo de um candidato independente, que é o Fumagali. Então, lamentei, mas tive que rir. Sempre contamos que a Justiça venceria. Meus adversários precisam impugnar o Fumagali porque senão eles podem perder, não se eleger.

Não confere (que estou inelegível). Essa (tentativa de) impugnação me prestou um serviço secundário. Quando fui presidente da Câmara de Vereadores, em 2001, tive uma experiência muito boa. Pacifiquei a Câmara, não tinha nenhum problema, os vereadores se davam bem, os funcionários também. Quando encontro a turma daquela época a gente sempre relembra. Os vereadores, naquela ocasião, acharam por bem que mereciam um aumento de salário, e a maioria assinou o requerimento. Eu, como presidente, me curvei à maioria. Achamos que era um processo legal. Depois, o Ministério Público impugnou o aumento, mas naquela altura, alguns meses com o novo salário já haviam sido pagos. O juiz deu a causa ganha para o Ministério Público e tivemos que devolver aquele dinheiro pago a mais. Dos vereadores, com exceção de três, todos devolveram, inclusive eu. Esses três vereadores não pagaram até hoje e essa dívida deles recaiu para o presidente. Não é dívida minha, é dívida daqueles três vereadores, mas vou ter que pagar. A Justiça determinou, mas ainda não fui intimado. Então, não sou inadimplente. Devo, mas estou aguardando a intimação da Receita (Federal). Não é pouco, porque, nessa altura, já se passaram 20 anos, então a bola de neve cresceu. Esse motivo não impugna a minha candidatura, eu não sou um mau pagador. O outro motivo alegado também foi cometido por dois médicos do corpo clínico do meu hospital. Um erro médico e a parte prejudicada acionou na Justiça, que deu ganho de causa a ela. Um dos médicos pagou, o outro não pagou. Então a responsabilidade fica para o dono do hospital. Não é uma dívida minha, é decorrente de problemas médicos que ocorreram dentro do hospital. Mas já paguei parte dessa dívida, o que falta nós estamos conversando com a parte envolvida para parcelar, fazer um acordo. Não sou inadimplente.

Então, esse pedido de impugnação da minha candidatura, baseado nessas duas circunstâncias, é uma tentativa de impugnar o Fumagali. Por quê? Estão com medo de quê? De que essa candidatura inviabilize a candidatura deles, é isso.

OP: Na eleição de 2020, depois de oito anos inelegível, o senhor se apresentou primeiramente como candidato a prefeito, depois como candidato a vereador, mas acabou tendo a candidatura indeferida pela Justiça, que considerou a sua filiação ao PRTB fora do prazo determinado pela lei. Mesmo com as complicações que surgem, o senhor não desiste. O que lhe motiva a se candidatar a cada eleição?

IF: Em 2020, a minha inscrição foi feita dentro do prazo, levando em conta que a eleição havia sido adiada, mas não consideraram o prazo de adiamento. Todo mundo ‘comeu mosca’ e isso prejudicou a minha candidatura. Não desisto porque sou um rondonense que conhece Marechal Rondon, que conhece o povo de Marechal Rondon. Tenho experiência como médico, como cidadão, a qual sempre coloco à disposição do povo, quer queiram, quer não, os meus adversários. E tem mais, os meus adversários de um modo geral, talvez aqui eu incorra em um pequeno erro, devem muito para Marechal Rondon. Não são qualificados como o município exige. A classe que teve mando político em Marechal Rondon não esteve à altura do município. Marechal Rondon é uma terra abençoada e tem um povo trabalhador, se tivesse políticos à altura dessa realidade, o que já é muito bom, seria muito melhor.

OP: Com tamanha disposição e conhecimento, como tem sido para o senhor participar da política apenas indiretamente, nos últimos anos, sem exercer um mandato eletivo?

IF: Sou profissional, então estou trabalhando. Destruíram a minha empresa, também neste processo de impugnar o Fumagali, ou, como se diz modernamente, cancelar o Fumagali. É por que sou pior do que eles? A resposta fica para vocês. Vamos cancelar o Fumagali, trancá-lo politicamente e empresarialmente. O cancelamento existe, e por pouco não fizeram o assassinato de reputações. Graças a Deus recebi um reconhecimento quando completei 50 anos de profissão, do órgão máximo da Medicina no Paraná, que é o Conselho Regional de Medicina. Eu não esperava isso, não trabalhei para isso. Me convocaram em 2016 para esta homenagem. Em 50 anos de prática médica, não infringi o código de ética médica nenhuma vez. Recebi uma homenagem junto com outros colegas de profissão. É uma coisa que não poderiam tirar do meu currículo. Não conseguiram mexer com o meu currículo, senão iriam tentar destruir o médico também. Destruíram o político, tentaram, caçaram. Destruíram o empresário, fecharam indevidamente o Hospital Fumagali. O Hospital Fumagali tem 100 leitos que estão ali, com pouca coisa se faz a adequação, à disposição do povo de Marechal Rondon. Tinha o Hospital Filadélfia, hoje fechado, com 300 leitos também. Então, Marechal Rondon tem 400 leitos hospitalares ociosos, enquanto o povo humilde, que não tem condições de pagar plano de saúde, está sacudindo nas ambulâncias ou nos ônibus para ser atendido em outros municípios. O meu hospital foi fechado por injustiça, por banditismo de algumas pessoas que tinham o poder de decisão.

OP: O senhor tem uma trajetória marcante no setor de saúde de Marechal Rondon. Ter o seu hospital interditado, ter a licença sanitária negada e posteriormente ver a estrutura leiloada foi a maior decepção da sua vida? Imaginou que tudo acabasse dessa forma?

IF: Meu hospital foi leiloado, penhorado numa dívida, no meu ponto de vista, injusta. Então, tudo é baseado em injustiça e, inclusive, por erro judicial, eu sofro hoje, por exemplo, discriminação dos encarregados da jurisdição de Marechal Rondon, porque eu não escondo o fato de que me senti injustiçado, perseguido pela Justiça. Aí aumentou mais ainda a discriminação aos meus pleitos. Aquilo que vocês veem lá em Brasília, o Supremo Tribunal Federal assumir lado ostensivamente contra o presidente o Bolsonaro, a quem eu apoio, isso também acontece aqui. Aqui a Justiça também tem lado. Em Marechal Rondon, infelizmente, a verdadeira Justiça desapareceu. Essa é a minha opinião.

OP: A questão do leilão está encerrada?

IF: Não, não está. É que o leilão foi feito de forma acelerada e não se cumpriram os requisitos judiciais. Entramos com recurso e vamos explorar todas as possibilidades. De repente acontece um milagre. Não é toda Justiça que vai ser a favor de uma ilegalidade, de uma brutalidade, como fizeram comigo. Lamentavelmente, o maior prejudicado não fui eu, foi a comunidade rondonense. Já são dez anos que não tenho à disposição a minha sala de cirurgia, a melhor de Marechal Rondon por muitos e muitos anos. Nesse tempo, deixei de fazer cinco mil cirurgias aqui que foram levadas para Curitiba ou sabe-se lá para onde. As pessoas poderiam ter sido atendidas aqui, próximas da família. Poderiam até ter o médico que operou para reclamar, se fosse o caso.

OP: E como o senhor se sente sabendo que poderia ter feito tantos atendimentos, prestado esse serviço à comunidade, mas não pôde, diante de toda a situação ocorrida?

IF: Eu sobrevivi. Eu trabalho. É claro que a minha renda caiu muito, mas também nunca fui um cara que demandou muito dinheiro para viver. Nunca fui cheio de luxo. Veículo importado, por exemplo, comprei e tenho até hoje um Bora, que não é meu, mas eu uso, que é mexicano, não é uma Mercedes que custa R$ 400 mil. O único veículo importado que eu comprei foi em 1974, um avião, que adquiri diretamente da fábrica nos Estados Unidos. Mas isso foi porque o governo naquela ocasião abriu uma oportunidade para os brasileiros comprarem sem pagar imposto.

OP: Ainda tem esse avião?

IF: Não, eu vendi meus aviões, porque eu era piloto e o piloto tem que ter condições físicas muito boas. Reconheci que com a idade eu não preenchia todas as condições para pilotar com segurança. Brinquei muito com meus aviões, mas encerrei o ciclo de piloto. Tenho histórias homéricas, que vão sair, inclusive, nas minhas memórias que eu estou escrevendo.

OP: O senhor continua atuando como médico?

IF: Sim, eu tenho meu consultório, ao lado do prédio do hospital. Eu chamo de predinho. A turma achou que ia pegar o predinho também, mas estava em escritura separada. Estão tentando me tomar o predinho ainda e até mesmo a minha casa. Quase que ela foi para leilão esses dias. Eu fico me divertindo porque eles precisam fazer isso. Precisam apagar o Fumagali de qualquer jeito. Há um bando de incompetentes para cancelar o Fumagali. O povo quer isso ou quer que o Fumagali continue lutando?

OP: Como está sendo a sua campanha para deputado estadual? Está trabalhando a sua candidatura regionalmente? Dedicando-se diariamente?

IF: Essa é uma campanha diferente. Não é aquele corpo a corpo. Claro, o corpo a corpo também resolve, mas hoje em dia a campanha acontece mais via mídias sociais. Estamos no aquecimento e nas duas últimas semanas vamos realmente detonar.

OP: Quais são as suas principais bandeiras?

IF: Como sou médico e sempre fui preocupado com a saúde pública, sem dúvida a saúde é uma bandeira. A função do deputado é fiscalizar as contas do governo, mas não é só isso, não. O deputado tem obrigação de trabalhar por todas as causas sociais. Eu vejo com tristeza que o povo de Marechal Rondon tem que ser atendido nas suas necessidades de saúde fora do município quando poderia ser atendido aqui. Então, vamos trabalhar para isso. Acho muito bom que a Unimed, por exemplo, está construindo um hospital em Marechal, mas vai ser para quem paga plano. Tá barato? Não sei, não fui lá perguntar, mas a turma se queixa. A outra turma que comprou do outro grupo aqui, também é plano de saúde, é para quem paga. E aqueles que não podem pagar? Com a pandemia, muita gente perdeu o poder aquisitivo no Brasil, e mesmo em Rondon, que tem uma economia diferenciada. Aqui muita gente não tem condições de pagar um plano de saúde. Tem que existir um atendimento digno para esse povo. Se tivermos um cargo determinado pelo povo de Marechal Rondon e da região, vamos trabalhar muito forte na comissão de saúde.

A segunda bandeira vai ser o desenvolvimento econômico. Ah, mas Marechal Rondon já está desenvolvido. Não, isso aqui pode ser multiplicado, essa potência econômica pode ser ampliada e não ser apenas um município igual os outros. Marechal Rondon pode ser uma cidade-piloto do Brasil.

OP: O senhor acredita que vai ser possível se eleger?

IF: Não estou mordido pela mosca azul. Sou realista, mas eu acho que impossível não é. É difícil, mas uma eleição sempre tem dividendos, permite leituras. De qualquer maneira, me elegendo ou não, vou continuar trabalhando com as forças que tenho.

OP: Projeta algum número de votos?

IF: Não. É imprevisível. Melhor não encher a cabeça com isso.

OP: O foco da eleição é esta de agora, mas 2024 vem aí. O senhor pretende se candidatar novamente?

IF: Achei que ia morrer com essa tal de pandemia. Até já acertei com a funerária naquela ocasião, “se eu morrer faz isso, isso, isso e está aqui, já paguei”. Não conto que eu vou viver até 2024. Vou completar 80 anos agora no mês de outubro, então já sou um oitentão, mas estou me sentindo bem. Quer dizer, fisicamente é pesado com 80 anos, é como fala vulgarmente, os ossos ficam pesados, mas a cabeça ainda está boa. Então, a parte boa vai continuar atuando. Se Deus permitir e estiver vivo em 2024, vou avaliar todas as condições e continuar disponível à comunidade.

Médico Italo Fumagali: “Eu tenho projetos para Marechal Cândido Rondon, para resolver problemas da saúde dos mais desvalidos e para alavancar a economia, para todo mundo ficar rico aqui” (Foto: Ana Paula Wilmsen/OP)

OP: Ser prefeito de Marechal Rondon foi um sonho, é um sonho do Fumagali?

IF: Não é um sonho. Não tenho sonho político. Eu acho que trabalhar pelo povo de Marechal Rondon, da minha parte, é uma obrigação, porque eu sempre fui muito bem recebido pelo povo. Tenho que retribuir. Eu continuo lutando, porque devo isso para a comunidade. São mais de 50 anos que eu estou aqui. A maior parte da população sempre me recebeu bem e isso me deixou nessa obrigação de retribuir. Me sinto uma pessoa bem aventurada por estar no meio do povo de Marechal Rondon, e isso me leva a procurar o bem da comunidade. Eu quero trabalhar, não quero ir lá para fazer negociatas, como a gente está assistindo hoje, ontem, anteontem. Pessoas que subiram no paço municipal e se aproveitaram da posição para enriquecer, levar valores da comunidade até para o exterior, como a gente tem notícia. Eu não preciso disso, quero trabalhar pelo bem.

OP: Qual leitura o senhor faz do cenário político rondonense? O atual grupo deve se manter no poder, a oposição vai conseguir se unir, se fortalecer e lançar uma candidatura forte ou teremos alguma candidatura extra que pode surpreender?

IF: Isso é o povo que vai dizer. Se quer o mesmo. Sempre existiam dois lados que se alternavam oito anos cada um para tomar conta da chave do cofre. Eu acho que está na hora do povo de Marechal Cândido Rondon dizer basta, dizer chega para essa turma. No Brasil o povo disse que não queria mais saber daquela alternância de duas turmas que não atendiam as necessidades da população e escolheu uma força alternativa. Rondon tem que seguir o exemplo do Brasil e dispensar aqueles que trabalharam, mas que até agora não fizeram nada. O povo tem que ter mais discernimento e escolher quem quer trabalhar e quem tem conhecimento.

OP: O senhor acredita que até as próximas eleições Marechal vai ter uma nova liderança ou alguém que vai “fugir” das duas forças políticas tradicionais do município?

IF: Estou oferecendo a minha alternativa para deputado. Eu não sou igual a eles. Não estou me colocando acima, mas eu coloco o grau de informação que tenho, como médico, cidadão, ex-vereador e um estudioso da política. Já me coloquei como candidato a prefeito e é claro que eu não vou dizer o meu projeto. Não vou entregar para os medíocres depois dizerem que é ideia deles. Eu tenho projetos para Marechal Cândido Rondon, para resolver problemas da saúde dos mais desvalidos e para alavancar a economia, para todo mundo ficar rico aqui.

OP: Isso significa que o senhor estará de volta, com seu projeto, como candidato a prefeito em 2024?

IF: Olha, se eu estiver vivo e com saúde, eu não posso negar, mas não sou eu quem decide.

OP: O que a comunidade ainda pode esperar do Fumagali?

IF: Eu sempre lembro que a Alemanha foi arrasada pela guerra. E quem foi que ajudou a levantá-la? Foi um velhinho chamado Konrad Adenauer. Foi um homem com mais de 80 anos. Os velhos acumulam mais experiências. O velho não trabalha fisicamente, mas com a experiência.

OP: O senhor gostaria de falar mais alguma coisa?

IF: Só tenho a agradecer a comunidade e aquela parte que continua confiando em mim. O fechamento do Hospital Fumagali foi uma injustiça feita com o povo de Marechal Rondon. Eu não tive forças para impedir isso a médio prazo. Me lembro daquele abaixo-assinado com dez mil assinaturas que não foi respeitado. Então, o mal existe em Marechal Rondon. Há pessoas que provocam o atraso, travam Marechal Rondon. Isso aqui, quando for destravado, vai ser um município exemplo para o Brasil.

Italo Fumagali: “O mal existe em Marechal Rondon. Há pessoas que provocam o atraso, travam Marechal Rondon. Isso aqui, quando for destravado, vai ser um município exemplo para o Brasil” (Foto: Ana Paula Wilmsen/OP)

“Rondon tem que seguir o exemplo do Brasil e dispensar aqueles que trabalharam, mas que até agora não fizeram nada. O povo tem que ter mais discernimento e escolher quem quer trabalhar e quem tem conhecimento”

Ana Paula Wilmsen/O Presente

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