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Silvana Nardello Nasihgil

A vida que desejamos pode estar logo ali

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E lá vamos nós passeando pela vida, esperando, na maioria das vezes, por aquilo que nos é dado.

Não sei se é preguiça ou falta de coragem, alguma coisa dentro de nós, muitas vezes, teima em permanecer e nos manter reféns de coisas que não gostamos de viver.

Esquecemos que temos escolhas, que diante das inúmeras possibilidades que a vida nos apresenta, cabe a nós decidirmos o que fazer.

De nada adianta reclamarmos, sofrermos, nos vitimizarmos, quando a mudança está dentro de nós, nas atitudes, na determinação de buscarmos e realizarmos aquilo que queremos.

Sejam dificuldades com pares, na família, nas amizades, trabalho, estejam onde estiver, precisamos compreender que uma grande parcela do que vivemos depende de nós. Foram as nossas escolhas que nos colocaram na situação e também são elas que nos mantém.

Não importa em que lugar estivermos, não importa as dificuldades que os outros insistem em criar, o outro sempre será o outro, com uma bagagem da qual pouco ou nada conhecemos. Sim, porque das pessoas só conhecemos o que elas deixam transparecer ou querem nos mostrar.

Existe um mundo oculto em cada um de nós, construído pelas nossas vivências, que nos faz ser como somos. Então, tentar mudar o outro para caber em uma história é igual secar gelo: o resultado esperado nunca acontecerá.

Se as pessoas mudam? Sim, elas podem mudar, se elas quiserem. Aí já é um outro assunto que não compete a nós.

A nós compete tomarmos conta das nossas vidas, buscarmos cada dia ser um ser humano melhor, nos adaptarmos àquilo que tem potencial de nos fazer crescer e nos traga bem-estar.

E a vida que desejamos? Ela pode estar logo ali, a uma distância chamada atitude, foco e determinação.

Não é possível desejarmos mudanças quando fazemos as mesmas coisas, quando a passividade é regra de vida, quando insistimos em esperar a atitude dos outros sem agir.

A vida é um lindo presente, vem embrulhada com várias camadas, e a cada um compete abrir o pacote, se livrar daquilo que está amassado, bagunçado, estragado, consertar o que tiver conserto, tomar posse do que é bom e faz bem e deixar para trás o que não fizer sentido… e seguir.

Por Silvana Nardello Nasihgil. Ela é psicóloga clínica com formação em terapia de casal e familiar (CRP – 08/21393)

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