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Paraná Boletim epidemiológico
Paraná registra uma morte e mais de 8,4 mil novos casos de dengue em uma semana
No total, são 45.930 casos confirmados e 16 mortes desde o início do período epidemiológico, em julho de 2023
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta terça-feira (20) mais uma morte e 8.414 novos casos de dengue no Paraná em apenas uma semana.
Conforme a instituição, a morte foi no dia 31 de janeiro e trata-se de uma idosa de 64 anos, portadora de comorbidades, e moradora de Londrina, no norte do estado.
O boletim informa que 22 municípios paranaenses têm casos de dengue confirmados.
No total, segundo a secretaria, são 45.930 casos confirmados e 16 mortes desde o início do período epidemiológico, em julho de 2023.
Veja o avanço das confirmações:
Dos casos confirmados, 40.849 são autóctones, ou seja, quando a doença foi contraída na cidade onde a pessoa mora. Outros 31.421 casos são investigados.
As regionais com mais casos confirmados de dengue até ao momento são as de Apucarana (11.518), Cascavel (4.130), Londrina (4.049), Paranavaí (3.964), Ivaiporã (3.678) e Maringá (3.544).
Os municípios com o maior número de casos são Apucarana (8.179), Londrina (3.252) e Maringá (2.066), segundo a secretaria.
Dengue em Curitiba
Curitiba e municípios da Região Metropolitana somam 548 casos confirmados da dengue, segundo dados do último boletim da Secretaria Estadual de Saúde.
A secretária da Saúde, Beatriz Battistella Nadas, disse, na manhã desta terça-feira (20), que apesar do Paraná ser o 4º estado em número de casos de dengue, Curitiba tem uma situação controlada da doença.
“A nossa cidade tem uma situação controlada da sobre a questão da dengue, tanto sob o ponto de vista dos focos do mosquito, quanto dos doentes”, disse
Contudo, segundo Beatriz, a dengue é uma forte ameaça para o sistema de saúde, pois a taxa de ocupação de internamentos é elevada no município.
Ela teme que o aumento de epidemia de dengue pode ocupar ainda mais os leitos.
“Não há espaço para um aumento de pessoas com internamento. Estamos atendendo na medida da necessidade, mas não podemos viver períodos de forte demanda”, falou.
Além disso, a secretária falou que os curitibanos precisam entender o que é a dengue e como a doença se manifesta, para poderem contribuir no combate ao mosquito.
O mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti, também é responsável pela transmissão da zika e chikungunya. Durante o mesmo período, conforme a Sesa, não houve confirmação de casos de zika.
Em relação a chikungunya o estado tem 567 notificações, 63 casos confirmados da doença – sendo 45 deles autóctones, – e nenhuma morte.
Quais os sintomas da dengue?
A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada com o vírus. Após a picada, os sintomas podem aparecer em até 15 dias, segundo a Secretaria de Saúde.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta (39°C a 40°C), que dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.
A dengue pode provocar também: manchas no rosto, tronco, braços e pernas. Os pacientes podem ter ainda perda de apetite, náuseas e vômitos.
Com G1
