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Política Projeto rejeitado

20 dos 30 deputados federais do Paraná votaram a favor da PEC do Voto Impresso; veja lista

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Votação da PEC do voto impresso na Câmara dos Deputados (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados /Divulgação)

Vinte dos trinta deputados federais do Paraná votaram a favor Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que previa o voto impresso em eleições, plebiscitos e referendos. O projeto foi rejeitado e arquivado pela Câmara, na noite de terça-feira (11).

A matéria foi admitida em 2019 e propunha a impressão de cédulas físicas no processo eleitoral. Os papéis seriam depositados em urnas para fins de auditoria, segundo a proposta.

A PEC precisava de 308 votos para ser aprovada. Apesar disso, 229 deputados votaram a favor da proposta, enquanto 218 rejeitaram. Um parlamentar se absteve e 64 não compareceram.

Entre os parlamentares paranaenses, sete votaram contra a PEC e três não participaram da sessão.

 

Confira a seguir como cada deputado federal do Paraná votou.

CONTRA O VOTO IMPRESSO

Aliel Machado (PSB)
Ênio Verri (PT)
Gleisi Hoffmann (PT)
Gustavo Fruet (PDT)
Luizão Goulart (Republicanos)
Rubens Bueno (Cidadania)
Zeca Dirceu (PT)

A FAVOR DO VOTO IMPRESSO

Aline Sleutjes (PSL)
Aroldo Martins (Republicanos)
Boca Aberta (PROS)
Christiane Yared (PL)
Diego Garcia (PODE)
Evandro Roman (Patriota)
Felipe Francischini (PSL)
Filipe Barros (PSL)
Leandre (PV)
Luciano Ducci (PSB)
Luiz Nishimori (PL)
Paulo Martins (PSC)
Pedro Lupion (DEM)
Stephanes Junior (PSD)
Ricardo Barros (PP)
Rossoni (PSDB)
Sargento Fahur (PSD)
Sergio Souza (MDB)
Toninho Wandscheer (PROS)
Vermelho (PSD)

AUSENTES

Giacobo (PL)
Hermes Parcianello (MDB)
Luisa Canziani (PTB)

PEC
O projeto propunha a inclusão de um parágrafo na Constituição para definir a obrigatoriedade da expedição de cédulas físicas conferidas pelo eleitor nos processos de votação das eleições, dos plebiscitos e referendos.

A impressão do voto depositado na urna eletrônica é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tem feito ataques sem provas ao sistema eleitoral e já ameaçou agir “fora das quatro linhas” da Constituição.

Bolsonaro tem acusado ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de interferir no debate e, em diversas oportunidades, ameaçou não realizar as eleições em 2022 caso não fosse aprovada a matéria.

A tramitação da PEC chegou a ser admitida pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, em 2019, mas o mérito da proposta foi rejeitado pela comissão especial.

 

Com G1

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