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Arno Kunzler

Bombardeio estúpido

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Depois de ver os filmes e alguns vídeos da época sobre as guerras mais sangrentas já produzidas pela mente agressiva de alguns seres “desumanos”, sinceramente pensei que jamais viveria ou veria cenas reais de guerra, onde um comandante manda jogar bombas sobre casas, prédios, pontes e pessoas, muitas ou a maioria inocentes.

Não se trata de alguém ter ou não ter razão.

Ter razão numa demanda, seja dentro da família, com um vizinho, um cliente ou um país com outro, não significa que o mais forte pode destruir o mais fraco.

Em nenhum lugar ter razão dá direito de matar.

Por mais que a diplomacia russa se esforce para justificar o ataque, nada pode servir de argumento para um país atacar o outro jogando bombas mortíferas sobre sua população.

A guerra, e essa em especial, mostra o quanto podemos ser irracionais quando somos tomados pela sede de poder ou dinheiro.

Parecia que o mundo tinha aprendido a lição com a 2ª Guerra Mundial e as que se seguiram, como a do Vietnã, do Iraque e outras.

Mas, não. A ameaça continua e o surgimento de líderes sanguinários que comandam potências nucleares também.

Enquanto o mundo diplomático fica debatendo soluções, a Rússia avança seus tanques para tomar um outro país.

Para avançar seus tanques destrói cidades, pontes, estradas, escolas, hospitais e empresas.

Faz mais de dois milhões de refugiados, que não sabem para onde correr, com crianças no colo e um último fio de esperança.

A guerra é um desastre humano.

Nada representa tão bem a incapacidade do ser humano de se autocontrolar.

Movido por dinheiro e poder, o ser humano (ou desumano) se dá o direito de matar o mais fraco e tomar seu lugar.

 

Arno Kunzler é jornalista e fundador do Jornal O Presente e da Editora Amigos

arno@opresente.com.br

 

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