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Arno Kunzler

Os líderes do Paraná

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É muito difícil alguma liderança política ou empresarial paranaense furar a cortina de resistência que nos colocam São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, principalmente estes Estados.

Num passado já meio distante tivemos Ney Braga, que chegou a sonhar com uma candidatura presidencial, no final da década de 70, mas foi sepultado pelo desgaste do regime militar do qual fazia parte de forma ativa.

Ainda tivemos José Richa, em algum momento Affonso Camargo, depois Alvaro Dias, Jaime Lerner e Requião.

Nenhum deles alcançou projeção nacional, ainda que fossem nomes respeitados no cenário político.

Sergio Moro teve seu ápice como juiz; na condição de político, foi defenestrado por falta de malícia, aptidão para negociar com políticos e jeito de lidar com a coisa.

Se não for cassado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), terá muita dificuldade para se manter em evidência e recuperar a imagem que a todo preço está sendo desgastada.

Neste momento, o Paraná aparece novamente no cenário nacional com o nome do governador Ratinho Junior.

Ainda é cedo para saber se o governador tem ímpeto suficiente, vontade política e força para furar a cortina.

Certamente ele tem mais chances que a maioria dos seus antecessores, pelo nome, pela empatia política e pelo governo que está fazendo.

O Paraná hoje é destaque nacional, não só pelo trabalho do atual governador, mas com certeza ele está sabendo capitalizar melhor o potencial paranaense.

Quem sabe não será desta vez que o Paraná terá a oportunidade de oferecer ao Brasil um presidente da República.

Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul

arno@opresente.com.br

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