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Arno Kunzler

Com quem vamos?

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A julgar pelos acontecimentos da última semana, prazo final para mudanças de partido e desincompatibilizações para algumas disputas, já é possível projetar um quadro imaginário para as eleições de outubro em Marechal Cândido Rondon.

1) O candidato do grupo que está no governo (PMDB, PP, PDT, PSD e PT) pode ser o deputado Ademir Bier (PMDB), mas também pode ser o secretário Guido Herpich (PP). Ou ambos.

2) O principal candidato da oposição será Marcio Rauber (DEM), que pode ter o vereador Ilario Hofstaetter (Ila) (PSB), o empresário Vítor Giacobbo (PSC), o vereador Arlen Güttges (PDT) ou, ainda, o suplente de vereador Cleiton Freitag (Gordinho do Suco), agora filiado ao DEM, de vice.

3) Wilson Moraes, do PPS, promete disputar a prefeitura mais uma vez e disso ninguém mais duvida. Ainda não está claro quem será seu vice e nem os eventuais partidos aliados.

4) Fernando Limberger (PR), sobrinho do ex-prefeito Ariston Limberger, que pode ter o ex-vereador e ex-presidente do PMDB, Ário Martiny, agora no PMB, como seu vice.

5) A família Palagano, do PSOL, deve apresentar novamente um candidato a prefeito, provavelmente chapa puro sangue.

6) A outra e talvez última possibilidade seja a do PSC disputar a prefeitura com Giacobbo ou o ex-vereador Nilson Hachmann como candidato a prefeito, algo muito improvável, mas…

Assim, está formado o páreo para largada eleitoral de 2016.

Quem saiu fortalecido e quem perdeu até o presente momento é difícil de avaliar.

Se levarmos em consideração apenas os nomes, o grupo da prefeito Moacir Froehlich, liderado pelo deputado Ademir Bier, perdeu mais.

Mas isso não é tudo, em se tratando de política.

A campanha eleitoral precisa dar liga, o discurso precisa dar eco, o candidato tem que surgir naturalmente na boca do povo.

Outras duas questões são importantes.

Primeiro, é preciso formar uma boa chapa para disputar a Câmara de Vereadores. Ali está a energia de uma campanha, a movimentação dos candidatos a vereadores, se eles estão motivados e não apenas pagos para estar em campanha.

A segunda questão são os recursos para bancar uma campanha. Não se faz campanha de graça, só no amor à camisa.

É preciso ter um bom gerenciamento dos recursos, senão o dinheiro é gasto e os votos não vêm. Investir naquilo que dá retorno e trazer para a campanha pessoas chaves que influenciam eleitores.

Formada uma boa dupla para disputar a prefeitura, sem grande rejeição, formada uma boa chapa de candidatos à vereança, motivados pela disputa e pela possibilidade de chegar ao poder, e tendo recursos suficientes para bancar os custos necessários de uma campanha, a chance de vencer será grande.

Quem tem essa condição?

O eleitor mais atento percebe isso com facilidade.

Teremos novamente os candidatos que vão disputar para vencer, e teremos os candidatos que vão disputar para participar, para figurar.

Talvez não haja favorito neste momento, mas certamente já está claro para os eleitores quem são os zebrões, que vão apenas para participar.

De agora até as convenções será uma intensa luta pela conquista das melhores coligações.

Em Marechal Cândido Rondon há pouco espaço para mudanças significativas, mas certamente haverá mudanças do quadro atual.

É muito tempo para cansar de esperar uma proposta, uma oferta, um lance que atrair determinado grupo para um ou para outro lado.

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