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Arno Kunzler

Precisamos recomeçar

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Agora que em todo o Brasil a Justiça e o Ministério Público (MP) têm um entendimento comum, que deveremos nos submeter a um período indeterminado de QUARENTENA, vamos falar do recomeço.

É certo que perdemos, e perdemos muito, e ainda teremos que manter esse MONSTRO que é o Estado brasileiro, com toda gordura e ganância que não vão diminuir por causa da crise.

Lamentavelmente esse esforço de perda recaiu quase que exclusivamente para a classe empresarial e seus trabalhadores.

O setor público não se curva diante da crise e jamais abrirá mão de seus ganhos, em alguns casos verdadeiros privilégios.

Mas nossa missão, especialmente dos líderes da classe empresarial, agora é olhar para frente, e, com aquilo que sobrou, RECOMEÇAR.

É preciso buscar forças e inspiração para manter a motivação de continuar.

É preciso analisar com calma cada cenário para não piorar a crise dentro e fora das nossas empresas.

Mas também é preciso ser corajoso e tomar decisões que, na maioria das vezes, não serão fáceis.

Somemo-nos uns aos outros para não perder o rumo das discussões.

Não vamos conseguir melhorar nossas empresas discutindo superficialidades pelas redes sociais.

Muito menos espalhando ódio, desavença, mentiras e manifestações políticas que em nada ajudam neste momento.

Também não vamos construir o futuro com raiva e procurando culpados por essa desgraça.

Tampouco nossos negócios vão melhorar se não acreditarmos no futuro do Brasil e nas melhoras da economia.

Caímos do alto, num ano que prometia excelentes oportunidades de crescimento e consolidação de negócios.

Agora temos que aceitar a nova realidade que se apresenta, sair do ponto zero.

Literalmente estamos diante de uma tempestade que ainda pode piorar muito e demorar, ou passar logo.

Nos cabe criar cenários para o futuro desconhecido, de curto, médio e longo prazos.

Estudar alternativas para manter todos os empregos possíveis.

Trabalhar mais e ainda economizar para fazer frente ao período que ficamos sem vendas.

Mas não devemos e não podemos parar a roda. NÃO DEIXEMOS DE COMPRAR.

Vamos aproveitar o momento que todos passam para oferecer nosso apoio e incentivo a quem precisa.

Proponho que voltemos a falar de negócios e esquecer os noticiários.

Acreditar na força da oração e no amor para demonstrar nosso espírito fraterno.

Podemos mudar nossos projetos, mudar nossos planos e recomeçar sem medo.

Vamos olhar para frente e acreditar na força que vem nos momentos de crise e de dificuldade imensa.

Empresário que é empresário não teme o desconhecido, as dificuldades e as incertezas.

Nosso destino é VENCER.

 

Arno Kunzler é jornalista e diretor do Jornal O Presente e da Editora Amigos da Natureza

arno@opresente.com.br

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