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Arno Kunzler

Precisamos ter consciência

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A vontade de trabalhar não pode ser maior que a necessidade de cuidar das nossas vidas.

Sem cuidados, vamos ter mais problemas.

Portanto, sem quisermos levar uma vida minimamente normal, temos que ser implacáveis na conduta diária.

Não dar chance ao vírus é a única saída, mas isso não é possível se todos, ou pelo menos a grande maioria, não estiverem envolvidos.

Vivemos numa região privilegiada, temos riquezas infinitas, capacidade para produzir, mas, às vezes, falta CONSCIÊNCIA.

E essa consciência parte de nós, os mais experientes, passa pelos empresários, professores, profissionais da saúde, políticos e precisa alcançar os jovens.

A falta de um comportamento mais maduro e responsável pode nos trazer graves consequências, seja para a economia, seja para a saúde das pessoas.

Precisamos conclamar a todos para que abandonem os discursos políticos que só provocam discórdia, incompreensão e desinformação.

Pense nos seus familiares antes de se solidarizar com este ou aquele político.

Pense nos mais idosos e vulneráveis que, se atingidos, perderão a vida.

Pense no teu comércio, que se você for contaminado vai fechar as portas.

Pense na tua cidade e ajude a promover a união das pessoas para que todos lutem pelas vidas que estão em risco.

Pense nos enfermeiros e médicos que lutam desesperadamente para salvar quem precisa de ajuda, antes de facilitar com sua própria vida.

Precisamos vencer primeiro nossa ignorância, nossa intolerância política, nossa incompreensão, nossa falta de solidariedade humana.

Precisamos muito que cada cidadão esteja consciente de que as coisas vão melhorar se cada um cuidar da sua saúde.

Não vamos colocar as bandeiras partidárias acima da própria vida.

Um dia todos vamos perceber que as lutas políticas são infinitamente menos importantes do que a nossa família, nossa comunidade, nossa cidade.

É aqui, na nossa cidade, que podemos fazer a diferença, podemos dar exemplos, podemos influenciar as pessoas a tomar cuidado e se salvarem.

O melhor de nós e o que nos aproxima é a generosidade, a caridade, a fraternidade, o amor ao próximo, a solidariedade e não a força, nem o ódio e muito menos a paixão política.

O que deve nos mover neste momento é o sentimento mais puro de amor à vida.

A nossa vida, a vida das nossas famílias, dos nossos amigos, a vida do pai, da mãe e dos irmãos que não têm como se defender.

Fazer a nossa parte é cuidar da nossa saúde.

 

Arno Kunzler é jornalista e diretor do Jornal O Presente e da Editora Amigos

arno@opresente.com.br

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