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Arno Kunzler

Presença militar no governo

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O que podemos esperar com a formação do novo governo brasileiro?

Elegemos um presidente militar através do voto, que forma um governo democrático com presença marcante de militares e civis.

Durante a campanha o povo chegou a clamar intervenção militar no Brasil, tamanha foi a frustração com os governos de esquerda que sucederam os militares.

Jair Bolsonaro leva ao governo inúmeros militares graduados para postos estratégicos.

Tanto no Congresso como no Judiciário o embate contra as reformas será intenso. Em ambos os casos o presidente terá necessidade de suporte político, e os militares podem ser o peso que os políticos não têm.

O desafio de Jair Bolsonaro e dos outros presidentes que sucedem governos populistas na América Latina é praticamente o mesmo: fazer reformas que não são poucas e não foram feitas ao seu tempo devido.

Ao mesmo tempo, é preciso gerar empregos e desenvolvimento para evitar o descrédito no governo e a rejeição política dos seus projetos no Congresso Nacional.

Como os brasileiros reagirão aos projetos de reformas que estão chegando ao Congresso Nacional?

Como será o embate entre os que apoiam as reformas e os que são contra, nas ruas e no Congresso?

Será que o governo Bolsonaro se faz respeitar mais pela bancada de deputados e senadores que elegeu e que aprovam as reformas ou pela presença e o apoio dos militares?

 

O autor é jornalista e diretor do Jornal O Presente e da Editora Amigos da Natureza

arno@opresente.com.br

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