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Elio Migliorança

Partiu… Terra da magia e dos beduínos

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Viajar é o sonho de muitos e que nem sempre se concretiza ao longo da vida. Por razões diversas, nem todos conseguem realizar o sonho, seja por questões financeiras, de saúde ou dezenas de outros motivos. No meu caso, o projeto deu certo, por enquanto.

Depois de cumprir minha jornada legal no magistério para obter a aposentadoria, os projetos de viagem foram se sucedendo e aqui estamos: com o pé na estrada para o próximo projeto que inicia na próxima semana, rumo ao reino das emoções.

Assim é conhecido o Marrocos, um país africano fascinante e cheio de magia, onde os turistas estão constantemente imersos em ondas de sensações e emoções. Conhecer a cultura, as tradições, as comidas, as crenças, a organização social e, claro, uma das fantásticas revelações na última Copa do Mundo, já que os marroquinos ficaram em 4º lugar no campeonato mundial.

Certamente os “jovens há mais tempo” recordam de uma novela da Rede Globo intitulada O Clone, pois uma parte da novela foi gravada justamente no Marrocos. Mas não somente os beduínos do deserto povoam o nosso imaginário viajante. Iremos um pouco além, para as terras dos antigos fenícios, cuja origem remonta há aproximadamente 1.500 anos antes de Cristo. É possível que façamos a experiência de um passeio com um “navio do deserto”, expressão pela qual são lá chamados os dromedários, camelos com uma corcova somente.

O centro do antigo estado fenício era a poderosa cidade de Cartago, uma cidade cujas ruínas sobrevivem até hoje. Pouco ou quase nada sabemos sobre a Tunísia, e isso faz o projeto ser mais interessante ainda, pois tudo será novidade e um rico aprendizado.

Como as redes sociais hoje nos permitem interagir em tempo real com todas as regiões do mundo, estaremos em sintonia, compartilhando imagens, fatos e aprendizados. Desta vez eu estarei do lado de lá e você aqui dando conta de seus compromissos e suas atividades normais, mas haverá uma oportunidade futura em que você estará lá e eu poderei acompanhar-te e aprender contigo sobre esta fascinante atividade de botar o pé na estrada e responder o que uma ocasião ouvimos de um alpinista que fora trazido do Aconcágua para um hospital em Mendoza, na Argentina, com risco de congelamento e amputação dos dedos da mão. Perguntado sobre a motivação para escalar a montanha diante de tantos riscos, até de perder a vida inclusive, ele respondeu: a montanha estava lá e eu fui até lá. Como Marrocos e Tunísia jamais virão até aqui… eu vou até lá.

Novos artigos somente após a minha reintegração à vida normal, quando esta viagem terminar. 

Por Elio Migliorança. Ele é empresário rural, professor aposentado e ex-prefeito de Nova Santa Rosa

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