Fale com a gente

Silvana Nardello Nasihgil

Eu tenho as respostas!

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Silvana Nasihgil

Vivemos um tempo onde a falta de respeito, a intolerância e a falta de educação estão tomando proporções nunca vistas. Eu pensava que a pandemia nos faria pensar e refletir mais sobre a nossa existência e a nossa responsabilidade social, mas vejo que o grande tempo disponível para pensar levou muitas pessoas a se encontrarem com o pior de si.

Brotaram de todo lado os oportunistas. Em todos os segmentos existem hoje ”profissionais” que têm solução para todas as demandas. O povo, fragilizado pela pandemia, vai acreditando e caindo dia após dia em armadilhas diversas.

Eu só observo e constato o quanto isso vem transformando muita gente para pior.

Muitas vezes, sou provocada a falar, a esclarecer absurdos dos quais eu tenho respaldo técnico e profissional para fazer, e mesmo assim, algumas vezes, nas minhas redes sociais, onde opino, há indivíduos que se dão a liberdade de serem mal-educados e desrespeitosos.

O que mais tenho observado é a dificuldade cada dia mais crescente de pessoas que não sabem ler e interpretar corretamente o que está escrito, partindo em defesa imediata do nada com coisa nenhuma.

E aí está uma confusão sobre a qual fiquei processando e me senti indignada. Uma coisa sou eu, Silvana, outra é a Silvana psicóloga. A minha vida pessoal não é técnica e nem científica. Sou um ser humano normal, com direito a opinar sobre qualquer assunto e me reservo o direito de ser respeitada como respeito os outros. A Silvana psicóloga é uma profissional que zela pela ciência e estuda muito para saber como cuidar de cada vida com responsabilidade. Tenho muito cuidado com cada vida que toco. Essas duas pessoas não se misturam.

Aí vocês vão perguntar: qual a razão disso? E eu respondo: outro dia, fiquei indignada ao saber que eu e o meu trabalho fomos questionados por conta de uma publicação em um jornal no qual defendi meu órgão de classe, o CRP, e a minha profissão. Eu falei com propriedade sobre o que vivo profissionalmente e as dificuldades de cuidar de pessoas fragilizaras ao extremos que vêm desconstruídas por oportunistas.

Nunca imaginei um dia ter que escrever sobre esses “mimimis”, porque acho isso ridículo, mas acho que quem me conhece sabe da minha postura e responsabilidade, e quem não me conhece precisa primeiro conhecer para só depois poder falar.

Se alguém tiver algo para falar, questionar, afirmar ou seja lá como for, primeiro se proponha a me conhecer; segundo, que o faça com respeito e se dirija a mim. Eu tenho as respostas!

Por Silvana Nardello Nasihgil. Ela é psicóloga clínica com formação em terapia de casal e familiar (CRP – 08/21393)

silnn.adv@gmail.com

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