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Editorial

A vida 4.0

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Provavelmente você, nobre leitor, já tenha ouvido falar em indústria 4.0, ou quarta revolução industrial. Se não ouviu, provavelmente vai começar a ouvir, e muito, nos próximos anos. Não apenas ouvir, mas começar a sentir os efeitos que a nova revolução está causando na maneira que as pessoas trabalham, se relacionam e vivem o simples cotidiano.
Depois da máquina a vapor, que constituiu a primeira revolução industrial, a linha de produção, que capitaneou a segunda, e a era da informática, que comandou a terceira, sensores, robôs, inteligência artificial, big data e internet das coisas chegam para dar o start na quarta revolução industrial.
Carros autônomos, geladeiras que fazem compras quando sentem falta de certo alimento, casas que interagem com as pessoas por comando de voz podem parecer coisas de um futuro muito distante, mas não se engane, estão mais perto do que você imagina e, sem exagero, em pouco tempo serão obsoletos, substituídos por outras – e melhores – tecnologias.
O Show Rural Coopavel, que acontece desde a última segunda-feira e termina hoje (08), em Cascavel, traz muito dessas novas tecnologias.
Quem visitou a feira, a maior da América Latina no ramo agropecuário, observou claramente essa tendência/realidade. A quarta revolução industrial chegou para ficar e invadiu até mesmo as propriedades rurais, que até pouco tempo atrás gozavam de quase nenhuma infraestrutura e tecnologia, mas atualmente despontam como verdadeiras indústrias que protagonizam a quarta revolução.
Tudo que está chegando e sendo absorvido aos poucos pela população brasileira e mundial vem para melhorar a vida das pessoas, tornar as atividades mais fáceis e seguras e, em tese, gerar mais conforto, bem-estar e renda. Impreterivelmente, a quarta revolução está mudando o jeito que se vive ao redor do mundo.
Dezenas e dezenas de profissões vão ser extintas nos próximos cinco anos, enquanto outras dezenas devem ser criadas para suportar a nova demanda dessa indústria em ebulição. Profissionais de outras categorias vão resistir, mas necessariamente terão que se reinventar, diuturnamente, para que não sejam engolidos pela sua própria inércia.
A maneira de estudar vai mudar, a forma de tratar as doenças também.
As pessoas serão sempre necessárias, mas cada vez mais, máquinas inteligentes contendo bilhões de informações, como uma espécie de enciclopédia Barsa do mundo inteiro, vão tomar as decisões pelas pessoas. E mais, vão tomar decisões mais rápidas e assertivas.
Você, nobre leitor, pode dizer: “Isso vai demorar para chegar aqui na nossa região”. Mas não vai. Aliás, a revolução 4.0 já está presente nos carros inteligentes que freiam quando seus sensores detectam obstáculos e nos sites que lhe oferecem o próximo conteúdo de acordo com o que você clica, por exemplo. Bem-vindos à vida 4.0. Ela apenas acabou de nascer, mas já proporciona às pessoas um jeito mais prático, seguro e agradável de viver.

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