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Editorial

Esperança renovada

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As notícias começam a melhorar a cada dia. Apesar do número de mortes e pessoas infectadas com a Covid-19 não pararem de crescer, na contramão, dentro dos laboratórios, cientistas correm contra o tempo para criar medicamento ou vacina que possa ser eficaz no tratamento e na cura de pacientes.

Na sexta-feira (15), um laboratório estadunidense anunciou em letras garrafais a seus financiadores: “Queremos enfatizar que existe uma cura. Existe uma solução que funciona 100%”, referindo-se a um medicamento que nos primeiros testes inibiu a Covid-19. Ontem (18), mais uma boa notícia. Uma vacina, produzida também por um laboratório dos Estados Unidos, obteve excelentes resultados em testagens em um pequeno grupo de pessoas que haviam contraído a doença.

Obviamente há um longo caminho a ser percorrido, pois a liberação de um medicamento ou vacina só é feita depois de incansáveis testes e rígidos protocolos de segurança para saber se, de fato, a solução é mesmo eficaz e se não traz riscos à saúde das pessoas. Os protocolos estão sendo transpostos um a um, em um tempo talvez um pouco mais acelerado, para que essas soluções, seja a vacina ou o medicamento, possam deixar para trás essa pandemia que mudou os rumos da história moderna mundial e tem contabilizado, dia após dia, histórias trágicas, de morte e sofrimento.

Há um longo caminho a percorrer, mas alguns passos já foram deixados para trás. E isso enche a humanidade de esperança. São mais de 100 vacinas hoje em estudos no mundo. Bilhões de dólares foram colocados à mesa para que a ciência pudesse socorrer a humanidade nessa grave crise sanitária mundial. Aos poucos, os bons resultados começam a aparecer.

É baseado na ciência e na medicina que o mundo vai sair dessa indesejável situação. Com investimento em massa, público e privado, os resultados e uma possível solução para a pandemia de coronavírus podem aparecer antes que todos imaginam.

Essas boas notícias enchem as pessoas de algo que elas têm sentido muita falta nos últimos meses: esperança. Esperança de poder voltar a trabalhar com segurança, de levar e buscar o filho na escola, esperança de poder rever, abraçar e beijar os amigos, a família, as pessoas amadas. Esperança de ver outras notícias que não as relacionadas à pandemia.

Esperança de ver reabrir os projetos esportivos, esperança de saber que todos estão mais seguros, especialmente os vovôs e vovós.

Esperança de voltar às coisas simples, como a roda de chimarrão ou o domingo de futebol com os parceiros.

O mundo não será o mesmo após a pandemia. É certo que alguns costumes irão desaparecer, enquanto outros vão emergir. As relações de trabalho, social e de consumo certamente mudarão, como já estão mudando. Mas não há males que não possam vir para o bem. Se remédios e vacinas enchem as pessoas de esperança, é conveniente ter esperança que esses novos dias serão melhores.

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