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Editorial

Novos modelos de transporte

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Os avanços tecnológicos têm mudado a maneira com que as pessoas se relacionam, se comunicam, se alimentam, se locomovem, entre tantas outras situações que outrora eram inimagináveis e hoje fazem parte do cotidiano. Quando mal as pessoas se dão conta, as mudanças já estão em curso.

Quem observa o trânsito em Marechal Cândido Rondon notou que de uns tempos pra cá as ruas ganharam novos companheiros: os patinetes elétricos. São várias versões, desde os mais simples, em que o condutor fica em pé, aos mais sofisticados, com espaço até para dois ocupantes. Depois das bicicletas elétricas, é a vez dos patinetes, que não são meros aparelhos para brincar, mas se tornaram excelentes meios de locomoção das pessoas, que usam para os mais variados fins, como ir ao trabalho ou ao supermercado.

Os novos modelos de transporte têm inúmeras vantagens, a começar pela propulsão elétrica, que dispensa o uso de combustíveis fósseis, contribuindo para cidades mais limpas e sustentáveis. Além disso, a presença dessas maquininhas sobre rodas diminui o número de carros nas ruas e estacionamentos, contribuindo para a fluidez do trânsito na área central e nos bairros, é ágil e silencioso, contribuindo também para diminuir a poluição sonora.

Esse novo modelo de transporte urbano tem ganhado a simpatia de pessoas que querem um consumo mais sustentável, que buscam, além do transporte, reduzir seu impacto no planeta. A pegada ecológica está intrínseca aos patinetes. Novos produtos para novos consumidores.

Mas a moda vem cheia de problemas, a começar pela falta de legislação sobre o assunto. Hoje usar equipamentos de segurança não é obrigatório, não há regras sequer para saber se o lugar dos patinetes é nas calçadas, nas ciclovias ou na pista de rolamento. E como tudo que não é regulamentado, os riscos de acidentes são aumentados. Por ser uma tecnologia relativamente nova, a imperícia dos condutores também é algo a ser considerado. Nas grandes cidades brasileiras já aconteceram, inclusive, acidentes com mortes, por isso muitas delas correram atrás da tecnologia para criar regras para o uso desses veículos.

Mas não é porque não existem leis que a convivência com os patinetes precisa ser um infortúnio. Cabe aos motoristas ter bom senso, respeitar os donos de patinetes e promover um trânsito seguro, sempre na observância de que o maior protege o menor. Enquanto leis não forem criadas para tratar do tema com mais responsabilidade, é preciso redobrar a atenção para evitar acidentes com esses novos membros do trânsito rondonense. O motorista deve se acostumar com essa nova realidade, que parece que veio para ficar.

A moda dos motores elétricos sobre rodas está cada vez mais presente em Marechal Cândido Rondon. É preciso se acostumar a essa nova realidade, ter respeito no trânsito e promover a paz entre todos os envolvidos no trânsito, de caminhoneiros a pedestres. Todos fazem o trânsito ser o que ele é.

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