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Editorial

Um novo tempo

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É grande a expectativa de construirmos, a partir de amanhã (1º), um novo Brasil.

A maioria dos brasileiros, especialmente do Sul do país, mas também das regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste, acredita que o Brasil vai mudar a partir de novos conceitos tanto na gestão pública, como de comportamento político.

O presidente eleito Jair Bolsonaro chegou a afirmar que o mais importante que seu governo deve fazer pelo Brasil não é o que ele vai fazer, mas o que ele vai desfazer.

Lendo essa frase parece pouco e até vago, mas depois de ler o excelente artigo do jornalista J. R. Guzzo sobre o assunto, tem-se uma ideia mais clara do que precisamos desfazer antes do Brasil começar a dar certo.

O Brasil está amarrado, como um prisioneiro que não consegue se soltar das amarras e precisa fugir.

Logo, se não conseguirmos soltar as amarras, (nós, brasileiros, e o Brasil) não conseguiremos nos mover. Assim, de forma simplória, conseguimos compreender o que fizeram os tecnocratas com a ajuda de governos ideológicos, com um país tão rico e de um povo trabalhador.

Se as intenções do governo Bolsonaro não forem compreendidas, dificilmente conseguiremos dar o primeiro passo em direção ao que manifestamos com bastante clareza nas urnas recentemente.

Nós, brasileiros, queremos um Brasil diferente, isso está muito claro.

Mas para ser melhor é preciso fazer o pior antes.

O pior é colocar todos em condições de igualdade.

Aí começam nossos problemas, os mesmos que querem um Brasil diferente também não querem exatamente condições de igualdade.

Temos muitas questões absolutamente polêmicas para desmistificar primeiro para depois começar a construir uma economia livre e uma Nação soberana.

Parece fácil, mas não é, especialmente pela ausência de conhecimento lógico e pelo exercício intenso da propaganda ideológica que vende facilidades para um povo, que se puder escolher entre ser dependente de alguém ou ser livre, prefere ser dependente…

Assim nos espera o futuro.

Tão claro e tão próximo à nossa frente e, ao mesmo tempo, tão distante de ser alcançado.

Vamos com fé, com esperança de quem acabou de fazer sua aposta mais elevada e acredita que vai dar certo.

O brasileiros fizeram sua aposta e querem construir um novo tempo, um novo momento político.

Oxalá, sejamos inteligentes e persistentes nesse ideal a ponto de vermos o governo desfazer as amarras com apoio da grande maioria do seu povo, para depois poder fazer o que nos colocará no rumo do desenvolvimento e do bem-estar social.

Um país onde o governo está para servir e não os governantes para serem servidos.

Precisamos resgatar esses conceitos de Estado para iniciar esse novo tempo.

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