Arno Kunzler
Tudo no papel
O projeto político do grupo que hoje governa Marechal Cândido Rondon está no papel.
Se a execução for conforme o planejado, Marcio Rauber vai eleger seu sucessor em 2024, um aliado de primeira hora, alguém do convívio diário em quem o prefeito possa confiar cegamente.
Esse alguém atende pelo nome de Elizeu Marcio dos Reis, o Tadeu.
Se tudo der certo, Tadeu será o candidato a prefeito do grupo, escolhido a dedo pelo prefeito Marcio e endossado pela maioria, conforme todos propagam, será um nome de consenso.
Assim, os próximos passos serão a candidatura do atual prefeito para deputado estadual em 2026.
Claro, ainda falta combinar com os “russos” e, neste caso, os russos são os eleitores do município.
Porque sem eleger o prefeito em 2024, a candidatura de deputado nasce fragilizada.
Também é preciso combinar com aqueles que hoje se sentem mais fortes que o próprio Tadeu e acham que merecem tanto quanto o Tadeu, ou mais do que ele, ser candidato do grupo, e são vários.
O certo é que existe um plano, um projeto político traçado, visível e com razoável chance de sucesso.
Existe um grupo político forte que enxerga a possibilidade real de eleger o próximo prefeito e fazer com que o município novamente tenha seu deputado.
Cabe ao coordenador e aos mentores desse projeto executar as tarefas que cabem ao líder, sem afugentar nenhum de seus liderados, o que certamente será uma tarefa bem árdua.
Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul