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Arno Kunzler

Inacreditável

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Durante meses, os melhores times de futebol disputam a Copa Libertadores da América envolvendo equipes de todos os países sul-americanos.

A final mobiliza torcedores do Boca Juniors e do Fluminense, os dois clubes finalistas.

É, sem dúvida, uma glória para qualquer jogador e qualquer clube disputar uma final de Libertadores.

A confederação criou um sistema em que a final é em jogo único e em campo neutro (em tese), já que o Maracanã também é a casa do Fluminense.

Ocorre que durante toda semana os torcedores do Boca Juniors da Argentina estão chegando ao Rio de Janeiro. Com eles, o entusiasmo, a irreverência e a paixão pelo clube.

Mas também trazem o espírito provocador e a violência.

Depois de vários eventos que resultaram em confrontos das torcidas do Boca e do Fluminense, especialmente nas praias do Rio de Janeiro, existe, pasmem, a possibilidade do jogo final ser disputado sem público, por absoluta falta de segurança no Maracanã.

É realmente algo a lamentar.

Há muito tempo os clubes já deveriam ter inibido seus torcedores mais violentos com medidas drásticas.

Acabar com as torcidas organizadas parece ser a única solução.

Ou, então, se não temos coragem, nos resta conviver com a violência e, quem sabe, aplaudir a selvageria.

Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul

arno@opresente.com.br

@arnokunzler

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