Arno Kunzler
Muitas coisas…
A semana começa com tantos assuntos importantes que fica difícil escolher um para analisar.
Tivemos a grande final da Copa do Mundo, talvez a maior final de todos os tempos, pelo menos os meus tempos, que começaram em 1970, com o tri brasileiro.
Messi, que já figurava entre os grandes, agora é o maior deste século e muito difícil de ser superado.
Argentina, um país em crise política e econômica profunda, surge como uma grande potência futebolística.
No Brasil vivemos à espera. Uns esperando o Exército, outros esperando Lula lá.
Enquanto a campanha política não acaba, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) continua protagonizando decisões polêmicas.
Tivemos a inauguração do frigorífico de suínos da Frimesa em Assis Chateaubriand, um marco para o desenvolvimento agroindustrial do Oeste do Paraná, coincidindo com o anúncio ainda extraoficial de que Valter Vanzela encerra seu ciclo frente à central em março de 2023.
Amanhã (20) inaugura o Max Atacadista em Marechal Cândido Rondon, uma obra gigante construída em tempo recorde, que vai atrair clientes de toda a região para o município.
O fim do ano cheio de expectativa nas prefeituras, onde vários prefeitos devem anunciar ajustes no primeiro escalão, justamente porque começa a segunda parte dos governos municipais, quando se definem os próximos candidatos a prefeito, vice e vereadores.
Na Itaipu também começa a especulação para a nomeação de novos dirigentes e dois temas merecem toda atenção.
O primeiro é a questão dos royalties, que sempre geram medo aos prefeitos porque não há clareza suficiente para alguém poder dizer que eles vão continuar.
Eu, que não tenho interesse político, posso afirmar: os royalties vão continuar, mas muitos políticos vão tirar proveito desse tema antes de alguém dizer que vão.
A outra questão tão ou mais importante é para onde irão os recursos que vão sobrar na Itaipu, após a quitação do financiamento internacional que ocorre em breve.
É muito dinheiro que vai sobrar e que precisa ser bem aplicado para gerar desenvolvimento.
A minha esperança é que o governo, ao invés de fazer gastança sem planejamento, destine esse um bilhão para duplicar as rodovias federais mais importantes do país, começando, obviamente, pelas rodovias federais do Oeste do Paraná, do Paraná e depois dos demais Estados, já que nessa ordem ocorreram os prejuízos com a construção da usina.
Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul