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Editorial

Mãe é mãe

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Existem os brancos e negros, as baixas e altas, os índios selvagens e aqueles mais que contemporâneos. Existem as velhas, os novos, os tios, as primas, os pais e avós. E existem as mães. Não há ser no mundo que possa, além delas, descrever a sensação de gerar uma vida.

Mãe é amor a todo momento, distante e ao colo, nas horas de tempestade e na paz. Mãe é sinceridade aos olhos que faz entender, é amizade incondicional que traz confiança, é luz que ilumina o caminho e revela verdades, é palavra que acalma e aquece o coração. Mãe é bondade sem fronteiras, que dá a mão quando o precipício está no caminho, que faz transpor as dificuldades que a vida impõe. Mãe é generosidade que transborda, que contamina e contagia, que se espalha como um vírus do bem.

Mãe é cafuné no sofá em dia de frio, é pão de mel feitinho na hora, é brincadeira de criança mesmo depois dos 40, é chocolate quente e banho de mangueira. Esse ser único que se chama mãe é fruta doce tirada do pé, é almoço em família aos domingos, é cheiro de chuva na terra seca. Mãe é dia de clássico no futebol, é o pôr do sol na beira do rio, é o amanhecer na praia deserta. Mãe é a pétala cheirosa, a mais colorida, mãe é jardim.

Mãe é dedicação e respeito, é compromisso e doação, mãe é santa e é fé, é quem protege educando para a vida. Mãe é a repressão necessária para guiar a linhas retas, é sabedoria que ensina a simplicidade das coisas mais complexas. Mãe é divergência e é convergência.

Muitas pessoas por vezes não dão o devido e mais que merecido valor à mãe. Talvez até deem, mas não expressam, não compartilham, não externam esse amor. No mundo corrido e concorrido das redes sociais, perdem tempo fazendo fotos de si mesmo, mas não passam no perfil da mãe para dar um like, não ligam para saber se está tudo bem, não fazem aquela visita tão esperada, não querem “perder tempo” por causa do trabalho.

Há quanto tempo você não diz que ama sua mãe. Se ainda a tem, é melhor fazê-lo logo? Mais que isso, fazê-lo sempre. Esse ser grandioso precisa escutar – e saber – repetidas vezes o quão ela é importante em sua vida. Tire um tempo para vocês dois e curta essa relação doce entre uma mãe e seu filho, sua filha. Não desperdice o tempo, pois até esses seres angelicais um dia vão deixar sua companhia. Não é só neste domingo que ela precisa ganhar beijos e abraços.

Tem mãe de primeira viagem, mãe conservadora, mãe de trigêmeos, mãe de sangue e mãe de coração. Tem mãe asiática, mãe idosa, mãe de meninos, de meninas, de casais. Tem a mãe que sofre, a extrovertida, a que faz hora extra, a controladora. Tem mãe explosiva, mãe paz e amor, mãe exagerada quando fala do filho (talvez todas), mãe orgulhosa.

Mãe é o impossível acontecer, é a esperança renovada, é a vida a plenos pulmões. Está faltando espaço nesse editorial, então melhor resumir tudo isso com o que parece mais sensato definir: mãe é mãe. Feliz Dia das Mães a todas.

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