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Arno Kunzler

Hora de serenar

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Podemos ter um milhão de motivos para estar insatisfeitos com tudo o que aconteceu durante o processo eleitoral que elegeu Lula como presidente do Brasil.

Podemos questionar a forma como foi descondenado e considerado apto para candidatar-se.

Podemos questionar as inúmeras intervenções do Poder Judiciário.

Podemos criticar, podemos achar, podemos…

O que parece fora do tempo, no entanto, é dizer agora que não se aceita o resultado.

Depois do jogo jogado, depois do ovo botado, não tem volta.

Essa é a essência da democracia: a maioria vence.

Seja por muitos milhões, poucos milhões ou por um único voto, sempre existirá uma maioria.

Protestar é legítimo, é do jogo político, é da democracia, mas agora, mais do que ficarmos indignados com tudo isso, precisamos tocar as empresas, cuidar dos negócios e ajudar o Brasil.

Não o Brasil do Lula, o nosso Brasil, o Brasil dos brasileiros.

Se o presidente Bolsonaro for inteligente e souber trabalhar o imenso capital político que somou nesta eleição, certamente terá cartas na manga para vencer em 2026, ou com ele ou com alguém como o governador de São Paulo, para citar um dos muitos bons exemplos.

É preciso agora serenar os ânimos, voltar à vida real e, com sabedoria, cobrar de quem foi eleito.

Cobrar uma posição coerente e firme dos deputados e senadores para evitar qualquer atitude que tire o Brasil do rumo.

Se me permitem compartilhar essa pequena reflexão, vamos em frente.

E que Deus nos abençoe!

Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul

arno@opresente.com.br

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