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Arno Kunzler

Sensação de calor

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Nos últimos anos não encontro uma única pessoa que não admita sentir mais calor do que em outras épocas.

Especialmente as pessoas de mais idade, que viveram aqui nas décadas de 70, 80 e 90.

Não basta cientistas e estudiosos dizerem que o planeta está ESQUENTANDO.

É preciso que a gente sinta isso na carne, ou na pele, como queiram.

Com certeza esse calor é fruto de menos áreas verdes, mais pavimentos asfálticos e áreas concretadas que formam as nossas cidades.

Ou seríamos nós, acostumados hoje em dia ao ar-condicionado, que não suportamos mais o calor do lado de fora?

Se os termômetros não registram tanta diferença como a que nós mesmos sentimos, ou achamos que sentimos, é possível que a nossa mente esteja nos enganando?

O que você acha?

Esse calor intenso deve ser motivo de preocupação e de ações mais concretas dos governantes, no sentido de encontrar alguma forma de reverter o avanço dos termômetros?

Será que o planeta está ameaçado, caso não haja nenhuma intervenção capaz de reduzir o calor?

Os animais e as plantas terão capacidade para se adaptar a um clima mais quente?

Enquanto passamos meses antenados em noticiários sobre guerras e discussões menos importantes, às vezes até irrelevantes, podemos estar passando batido num dos temas mais cruciais para o futuro da humanidade, inclusive sua própria sobrevivência.

Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul

arno@opresente.com.br

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