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Arno Kunzler

A influência das pesquisas

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O medo e a raiva das pessoas em relação às pesquisas mostram bem a importância que elas têm em um processo eleitoral.

As pesquisas indicam aos eleitores o caminho do voto útil e, querendo ou não querendo admitir, grande parte das pessoas vota naquele que vai ganhar.

Por causa disso, vamos ter pesquisas para todos os gostos durante a semana que antecede o pleito.

Partimos do princípio que todos os institutos sabem fazer pesquisas corretamente, utilizando metodologia adequada.

Uma pesquisa precisa levar em conta vários fatores, entres eles, a idade do entrevistado, a renda, o local onde mora e o grau de escolaridade, para que a estratificação seja feita corretamente.

Por isso, uma enquete feita pela internet ou com uma urna em um lugar público para que todos aleatoriamente possam depositar seus votos não é uma pesquisa.

E qual a razão das pesquisas apresentarem resultados tão diferentes?

Essa é a grande questão.

Seriam elas feitas sob encomenda para atender aos interesses deste ou daquele candidato?

Pode um instituto falsificar o resultado, mesmo que a pesquisa esteja registrada?

Claro que isso é possível.

Mas estariam os institutos que vivem de fazer pesquisas dispostos a mudar o resultado que no domingo (02) fatalmente vai ser conhecido na urna?

Enquanto os eleitores brigam e discutem, desacreditam e duvidam, defendem e justificam, o mundo político está pegando fogo.

Domingo saberemos, ou não…

Será que o resultado das urnas vai ser recebido como as pesquisas?

Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul

arno@opresente.com.br

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